Comissões da OAB/JF lançam cartilha no Auditório da ESA/JF

Na noite da última quinta-feira, 10 de julho, o Auditório da Escola Superior de Advocacia (ESA) da OAB Juiz de Fora foi palco do lançamento oficial da cartilha produzida de forma conjunta por quatro comissões da instituição: a Comissão da Verdade da Escravidão Negra no Brasil e Combate ao Trabalho Escravo Moderno; a Comissão de Direitos Humanos; a Comissão da Diversidade Sexual e de Gênero; e a Comissão de Liberdade Religiosa.

A iniciativa visa esclarecer, sensibilizar e conscientizar a sociedade sobre questões essenciais relacionadas aos direitos humanos, por meio de um material didático acessível e informativo. A cartilha aborda temas como o legado da escravidão no Brasil, o trabalho escravo moderno, a diversidade sexual e de gênero, a liberdade religiosa e a proteção dos direitos fundamentais — pautas que seguem urgentes e necessárias em todos os espaços sociais.

A abertura do evento foi realizada pelo diretor tesoureiro da OAB/JF, Lucas Sampaio de Souza, e pelo diretor institucional, Luiz Fernando Cunha Júnior, que destacaram a importância do trabalho conjunto das comissões e o papel da advocacia na promoção dos direitos humanos.

A mesa de palestras foi composta por figuras de grande representatividade: Pedro Rondon Filho, presidente da Comissão da Liberdade Religiosa; Carina Pollyana Augusta da Silva Dantas, presidente da Comissão da Verdade da Escravidão Negra no Brasil e Combate ao Trabalho Escravo Moderno; Juber Pacífico, vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania; e Sol Mourão, presidente da ASTRA/JF – Associação de Travestis e Transexuais da Zona da Mata. A mediação ficou a cargo de Caio Dias, vice-presidente da Comissão da Diversidade Sexual e de Gênero da OAB/JF.

O lançamento contou ainda com a presença de representantes das quatro comissões responsáveis pela cartilha, além do conselheiro seccional Denílson Romano, que reforçaram o compromisso da Ordem com a promoção dos direitos humanos e o combate a todas as formas de discriminação.

A publicação da cartilha representa mais um passo da OAB Juiz de Fora na construção de uma sociedade mais justa, plural e igualitária, colocando o diálogo e o conhecimento como ferramentas centrais para a transformação social.