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Comissão da Diversidade Sexual e Gênero da OAB/JF realiza roda de conversa no Pavilhão LGBTQIAPN+ do Complexo Penitenciário Ariosvaldo Campos Pires

  • Foto do escritor: Comunicação OAB-MG Subseção Juiz de Fora
    Comunicação OAB-MG Subseção Juiz de Fora
  • 24 de jun.
  • 2 min de leitura

Na manhã desta segunda-feira, 23 de junho, a Comissão da Diversidade Sexual e de Gênero da OAB Juiz de Fora esteve presente no Complexo Penitenciário Ariosvaldo Campos Pires, participando de uma importante roda de conversa com as pessoas privadas de liberdade no Pavilhão LGBTQIAPN+. A comissão foi representada pelo seu vice-presidente, Caio Dias Baptista.

A ação contou também com a participação do Centro de Referência em Direitos Humanos de Juiz de Fora e da vereadora Cida Oliveira, que integra a Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos e é uma importante voz na defesa da população LGBTQIAPN+ no município.

O encontro teve como objetivo principal promover um espaço de escuta ativa e diálogo franco sobre os direitos da população LGBTQIAPN+ no sistema prisional. Foram abordados temas como o respeito à identidade de gênero, a prevenção de violência e discriminação, o acesso a serviços de saúde, assistência jurídica, educação e a necessidade de políticas públicas que garantam o cumprimento digno da pena.

Durante a conversa, os custodiados puderam compartilhar suas vivências dentro do sistema prisional, relatar situações de vulnerabilidade e apresentar reivindicações concretas para melhoria de suas condições de vida no cárcere. Entre as principais demandas apontadas estavam a necessidade de maior acesso à assistência psicológica, melhores condições estruturais no pavilhão e a garantia de respeito à identidade de gênero na designação de vagas e tratamentos.

Ao final da roda de conversa, foi oferecido um lanche aos participantes, propiciando um momento de integração, acolhimento e encerramento do encontro de forma mais leve e humanizada.

A atividade reforça o papel das instituições envolvidas no fortalecimento dos direitos humanos e na construção de um sistema de justiça mais justo, inclusivo e respeitoso com as especificidades da população LGBTQIAPN+.


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